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Como Jesus pode ser Deus e Filho de Deus?

Tradução- David Brito

Jesus pode ser Deus e filho de Deus porque os termos não significam a mesma coisa.Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro

Quando dizemos que Jesus é Deus (João 1: 1, 14; Colossenses 2: 9; Hebreus 1: 8), estamos dizendo que Jesus possui a natureza divina (assim como uma natureza humana, consulte união hipostática). Mas o termo “Filho de Deus” não significa que Jesus não é Deus.

Pense nisso. Se o termo “Filho de Deus” significa que Jesus não é Deus, então o termo “Filho do Homem” significa que Jesus não é um homem? Claro que não. Da mesma forma, se o termo “Filho do Homem” significa que Jesus é um homem, então isso não implica que quando se diz que Jesus é o “Filho de Deus” que ele é Deus? Não devemos olhar para as antigas palavras encontradas nas Escrituras e julgá-las pelo pensamento moderno.

“Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus,” (João 5:18).

Como você pode ver neste versículo, Jesus dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. Portanto, o termo Filho de Deus é uma designação da igualdade com Deus, quando é uma referência a Cristo.

Jesus é o Filho de Deus

A frase “Filho de Deus” ocorre 44 vezes na Bíblia João Ferreira de Almeida. E Cada vez que é usada se refere á Cristo. É um título de sua preeminência, santidade e relacionamento com Deus Pai. Na verdade, vemos que os fariseus queriam matá-lo por se proclamar o Filho de Deus.

“Eu e o Pai somos um”.

Os judeus pegaram então outra vez em pedras para apedrejá-lo. Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais? Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo. Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois deuses?  Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida ( e a Escritura não pode ser anulada ), Àquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?” (João 10:30-36).

Neste relato, vemos a segunda ocorrência a qual Jesus está sendo ameaçado de apedrejamento. A primeira ocorre um pouco antes.

Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou. Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou,” (João 8:58-59).

As palavras de Jesus aqui são significativas porque ele diz que é o “EU SOU”. Semelhantemente ao que é encontrado em Êxodo.

Deus disse a Moisés, “EU SOU O QUE SOU”; E Deus disse, “E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração ” (Êxodo).

Quando combinamos tudo isso junto, vemos que Jesus estava reivindicando o título divino para si mesmo (João 8:58; Êxodo 3: 14-15), e é por isso que os judeus queriam matá-lo (João 8:59 e João 10: 31). A explicação dada é que Jesus estava reivindicando igualdade com Deus, afirmando que ele era o Filho de Deus.

Então, quando dizemos que Jesus é Deus, estamos dizendo que ele é divino por natureza. Ele é a segunda pessoa da Santíssima Trindade. Mas quando dizemos que Jesus é o Filho de Deus, estamos dizendo também que ele é Deus, pois este é o significado da frase.

Matt Slick

Matt Slick é o presidente e fundador do Christian Apologetics and Research Ministry. Formado em Ciências sociais pelo Concordia University, Irvine, CA, em 1988. Bacharel em ciências da religião e mestre em apologética pelo Westminster Theological Seminary in Escondido, Califórnia