Islamismo

Quão Santo é o Deus do Islã?

 

Por Matt Slick– Tradução David Brito

Alguns críticos muçulmanos do cristianismo atacam o poder do Deus cristão, afirmando que ele é fraco demais para perdoar os pecados de uma pessoa sem o derramamento de sangue.

Esses críticos dizem muitas vezes que, se o Deus cristão é tão poderoso, por que então não pode declarar uma pessoa perdoada sem exigir um sacrifício de sangue? Eles às vezes veem isso como uma fraqueza no conceito cristão de Deus.

Mas esta não é uma fraqueza. É uma declaração da santidade do Deus do cristianismo e da falta de santidade do Deus do Islã.

No cristianismo, Deus é muito Santo para aceitar a sinceridade e arrependimento de uma pessoa, de modo a perdoar essa pessoa de seus pecados. Mas no Islã, a sinceridade e o arrependimento de uma pessoa são suficientes para justificar o perdão – se Deus assim lhe conferir.

  • Surata 42:25, “E é Ele Que aceita o arrependimento dos Seus servos, absolve-lhes as faltas, bem como está sempre ciente de tudo quanto fazem.”

Por que a diferença?

A diferença é devido ao fato de que Deus revelou na Bíblia que Sua Santidade é tão completa e tão perfeita e que a nossa pecaminosidade é tão profunda que até mesmo a nossa sinceridade e nosso arrependimento foram manchados pelo pecado e não são aceitáveis para Ele. Porque o pecado tem tocado tudo o que somos: nossos corações, nossas mentes, nossas intenções, nossas vontades, nossas emoções, etc., os nossos esforços simplesmente não podem ser bons o suficiente. Para um muçulmano declarar que Deus pode perdoar uma pessoa porque a pessoa é sincera é dizer que seu próprio coração é bom o suficiente para ganhar um lugar com Deus.

Em outras palavras, ele apela para a sinceridade de seu próprio coração, e isso equivale a orgulho. É  orgulho, porque se baseia na autoestima da pessoa, na auto capacidade, e bondade de coração.

O Islã ensina que uma pessoa pode ser boa o suficiente para agradar a Deus, se ele fizer boas obras suficientes e sinceramente se arrepender de seus pecados.

]Por outro lado, a visão do cristianismo é que por causa da infinita santidade de Deus e a pecaminosidade do homem, a distância entre eles não pode ser superada por nossos próprios esforços, a nossa própria sinceridade, nossas próprias obras, ou mesmo o nosso próprio arrependimento. Nenhum deles é suficiente para agradar a um Deus infinitamente Santo e perfeito. Mas, são suficientes para o Deus do Islã.

No cristianismo Deus provê para nós o próprio perdão que a nossa sinceridade e arrependimento não podem trazer. Se a nossa salvação, se o perdão de nossos pecados pudesse vir por quaisquer outro meio, ou coisa que fazemos então Jesus não precisaria morrer na cruz (Gl. 2:21).

Mas era necessário que Jesus, que é Deus em carne e a segunda pessoa da Trindade, fizesse por nós o que nós não poderíamos realizar. Apenas no cristianismo o amor infinito de Deus é manifestado de forma tão completa que Ele se humilha e por amor Ele tomou o nosso lugar de punição para assegurar a nossa salvação. Esta é uma boa notícia para o cristão.

Mas o muçulmano não tem essa boa notícia. Ele está preso com a esperança incerta de que talvez, apenas talvez, sua própria sinceridade e arrependimento podem ser bons o suficiente para justificar e merecer o perdão de seu Deus.

Portanto, podemos concluir que o Deus do Islã não é santo, porque ele aceita o arrependimento e sinceridade dos Muçulmanos que foram manchados e tocados pelo pecado.

Em contraste, o Deus do cristianismo é santo demais para isso. Ele requer santidade, porque Ele é santo (1 Pe. 1:16). Mas o Deus do Islã não exige santidade. Em vez disso, o Deus do Islã aceita obras e arrependimento dos muçulmanos manchados pelo pecado. 

Só no cristianismo o próprio Deus fornece o que o homem pecador não pode realizar. Em Cristo, Deus nos purifica de nossos pecados por SEU sacrifício (na cruz) e não pela sinceridade do homem pecador ou o arrependimento do homem pecador. O Deus da Bíblia fez tudo por causa da sua grande santidade. O Deus do Islã não fez, porque ele não é santo.

Em qual sistema você deseja colocar suas esperanças?

 No cristianismo onde Deus oferece e garante a salvação, ou no Islã, onde Deus não é santo e nada fez?

 

 

Matt Slick

Matt Slick é o presidente e fundador do Christian Apologetics and Research Ministry. Formado em Ciências sociais pelo Concordia University, Irvine, CA, em 1988. Bacharel em ciências da religião e mestre em apologética pelo Westminster Theological Seminary in Escondido, Califórnia